quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Viagens... no espaço e no tempo

Braga está bonita hoje, como sempre, como uma senhora que pomposamente se veste para o baile... Contudo, Braga não descalça os sapatos altos, nunca tira os pesados vestidos que varrem os chãos e de lânguidos decotes... Braga não tira nunca as jóias que dormem no pescoço de uma mulher ou que pendem das suas orelhas como duas gotas de água... Braga será sempre grande, sempre impecávelmente vestida e com o brilho único que faz tremer o olhar mais precavido... Por isso te convido a cá vires, brevemente, para descobrires esta perene e nobre senhora...
Definitivamente, quem achar que estou doida... a culpa é da obra prima do sr Sousa Tavares...
No dia como o de hoje, um obrigada a uma GRANDE amiga, modelo de pessoa e profissional...
Um beijinho especial para aqueles que, através das palavras escritas, fazem um up grade à alma...
Um não sei quanto de palavras ditas e escritas, um mundo infindável de gestos de ternura, para quem a meu lado está...assim...companheiro...
À Tina, por ser a Tina...
Mudando de assunto... Aceitam-se opiniões peritas... Escolha-se um carro dos seguintes para uma senhora a caminho do quarto de século, sem pretensões de percorrer muitos quilometros... (ah, pode ser usado):
- renault clio;
- opel corsa;
- mini cooper;
- alfa romeo 147;
- hyndai i30.
Não resito terminar com palavras sábias que, apesar de referentes há cerca de 100 anos atrás, em tempos dos finais da Monarquia, assentam que nem uma luva na actualidade...
Às vezes sinto que o meu mundo é pequeno, as pessoas são pequenas... Não serei eu também pequena?
"O que não havia em Portugal era uma tradição de cidadania, um desejo de liberdade, um gosto de pensar e agir pela própria cabeça [...]"

Miguel Sousa Tavares, muito para lá do Equador (digo eu)

3 comentários:

Anónimo disse...

Todos nos sentimos pequenos, sobretudo quando dedicamos a nossa atenção ao que estamos a pensar, ao que sentimos. No meu caso consigo quase sempre descobrir mais um recanto escondido na complexidade do meu eu, mais um nicho recondito na minha alma. Em todos eles encontro sempre algo que dói.. Não é possivel mentirmos a nós mesmos, e as nossas verdades, a nossa incontornável sinceridade para connosco próprios não traz só alegrias ou sonhos. Mas enfim, não estou aqui para falar de mim. Ou será que estou? Afinal quando tomamos a resolução de fazer algo é, a maior parte das vezes por questões de interesse próprio.. Não será este o caso? As mais de mil palavras do sr. Sousa Tavares, como lhe chamas, trouxeram-me mais de mil imagens e fizeram-me visitar mais de mil lugares. Conheci mais de mil pessoas. Dei mais de mil gargalhadas, mas verti quase mil lágrimas.. Vivi em Lisboa e em São Tomé sem sair da minha sala. Estive no passado e custou-me regressar. * Até...

The scientist disse...

Ao comentador deste post, obrigada pela compreensão das minhas palavras...
"Afinal quando tomamos a resolução de fazer algo é, a maior parte das vezes por questões de interesse próprio.. Não será este o caso?" Confesso que não entendi muito bem esta expressão.. A que caso nos referimos?! Fica a ambiguidade das palavras, que nem sempre são transparentes como desejamos... O pensamento esse é mais turvo... Fale-se, então, de forma a aclarea-lo... Escreva-se para enriquecer a História e a história... Eu faço por isso, escrevendo, falando e pensando...

Anónimo disse...

O que pretendi transmitir na frase em questão era que, no fundo, com o meu comentário, estava mais a falar de mim, mais a preencher uma necessidade de comunicar e de dizer o que sinto do que propriamente comentar as suas palavras. Nem sempre as palavras que escolhemos traduzem realmente o que queremos dizer.